Arrependidos, empresários lançam manifesto contra Bolsonaro e que sugere voto em Haddad! Leia e compartilhe...

Empresários expressam medo até de serem assassinados por uma eventual ditadura fascista comandada por Jair Bolsonaro no Brasil. E na prática chamam voto em Fernando Haddad (PT), único hoje com condições de derrotar o bolsonarismo nas urnas
POLÍTICA | Um manifesto contra Jair Bolsonaro (PSC) circula nas redes sociais. É assinado por grandes empresários, como Maria Alice Setúbal, uma das donas do Banco Itaú, e Guilherme Leal, sócio da Natura. Assinam também economistas, advogados e artistas, como Caetano Veloso. O conhecido médico Dráuzio Varella é outro signatário da iniciativa. (Continua, após o anúncio)
Em linhas gerais, o manifesto alerta para o perigo de Jair Bolsonaro — caso vença as eleições — instalar uma ditadura fascista no Brasil, com todas as suas consequências, como intolerância aos anseios minimamente democráticos, perseguição às minorias... Em síntese: o documento expressa o receio da criação no Brasil de um Estado policial e de terror contra todos os desafetos do 'bolsonarismo'.
Sobretudo no caso dos grandes empresários, o documento na verdade é uma espécie de mea culpa pelo fato de terem apoiado o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff (PT) e prendeu injustamente o ex-presidente Lula. Foram exatamente esses dois componentes — e quem assina o manifesto sabe disso — que criaram o 'mito' Bolsonaro. (Continua, após o anúncio).
Os criadores — tal qual está dito claramente no texto — estão agora com medo até de serem assassinados pela criatura. Qual saída apontam? Embora o manifesto não pregue, particularmente, voto em nenhum candidato, nas entrelinhas é um chamado ao voto em Fernando Haddad (PT), segundo colocado nas pesquisas e o único hoje com condições de derrotar nas urnas o candidato fascista.
O arrependimento de quem libertou Bolsonaro do canil não vem tarde. Embora o fascista hoje esteja fortalecido e tenha uma legião de seguidores em todo o País, é perfeitamente possível derrotá-los nas urnas. Se no primeiro turno uma unidade em torno de Haddad está inviável, no segundo, tal unidade se torna obrigatória. É o que o manifesto diz, mesmo sem querer dizer.
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